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Dia de São Valentim

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Apesar do Brasil celebrar o Dia dos Namorados em junho, casais apaixonados da Europa e dos Estados Unidos comemoram o amor em 14 de fevereiro. Esse dia, chamado "Valentine's Day" (ou Dia de São Valentim), é conhecido no mundo todo como "o dia mais romântico do mundo", pois além de ser um dia para apaixonados é também um dia onde se pode expressar amor e amizade pelo outro. Origem do dia dos Namorados A história do Dia de São Valentim remonta ao século III d.c. O Imperador Romano Claudius II proibiu os casamentos, para assim angariar mais soldados para as suas tropas. Um sacerdote da época, bispo São Valentim, desrespeitou este decreto imperial e realizava casamentos.  O segredo foi descoberto e Valentim foi preso, torturado e condenado à morte. Mesmo atrás das grades, o bispo recebeu cartas e flores de pessoas que acreditavam no amor e queriam agradecê-lo por realizar seus casamentos. Também foi no xilindró que Valentim se apaixonou por uma mulher, mesmo sabe

Metade - Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que sinto. Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca, porque metade de mim é o GRITO, mas a outra metade é o SILÊNCIO.  Que a música que ouço ao longe seja linda e que a pessoa que EU AMO esteja sempre amada, mesmo que distante, porque metade de mim é PARTIR e a outra metade é SAUDADE.  Que as palavras que falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor, apenas respeitadas, como a única coisa que resta numa pessoa inundada de sentimentos, porque metade de mim é o que OUÇO e a outra é o que CALO.  Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço, que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada, porque metade de mim é o que PENSO e a outra metade é o VULCÃO.  Que o medo da SOLIDÃO se afaste e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável, que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro de ter dado a minha face,

Filho, amor sem explicação (Nádia Maria)

Ele é o nó no meu cabelo, O esmalte descascado na minha unha, As olheiras no meu rosto. Ele é o carrinho na minha gaveta de roupas, O amassado nas páginas do meu livro, O rasgado no meu caderno de anotações. Ele é o melado no controle remoto,  O canal da televisão,  O filme no DVD. Ele é o farelo no sofá,  As tesouras no alto,  A baba no celular. Ele é o backup no computador,  O mouse escondido, As cadeiras longe da janela. Ele é a marca de mão nos móveis,  O embaçado nos vidros O desfiado nos tecidos. Ele é o ventilador desligado,  A porta do banheiro fechada A gaveta da cômoda aberta. Ele é o coque na minha cabeça, As frutas fora da fruteira, Os panos de prato amarrando os armários. Ele é o meu shampoo cheio de água, A espuma no chão do banheiro, O brinquedo dentro da privada. Ele é o interruptor, as tomadas Os imãs da geladeira, os riscos nos CDs.  Ele é o avião que voa por cima da casa, O trem que apita d