Ao terminar de ler
O colecionador de lágrimas de Augusto Cury e descobrir que era o volume um, corri para comprar a continuação, o livro
"Em busca do sentido da vida":
"Júlio Verne, um célebre intelectual de seu tempo, vive asfixiado por rotina, fama e conforto. É então que ele descobre a “Lei vital da psiquiatria/psicologia”: uma pessoa só é feliz quando procura irrigar a felicidade dos outros e promover seu bem-estar. Assim, em busca de um sentido existencial, o professor aceita participar de um projeto tecnológico de viajar no tempo. Seu objetivo: Impedir que a Segunda Guerra Mundial aconteça". (Augusto Cury)
A história prende o leitor, é envolvente e, lendo o livro, confirmei que não há escolha individual em que as consequências sejam individuais.
Seria um sonho se o holocausto não tivesse ocorrido, quantas vidas foram ceifadas por pessoas que se achavam melhores que as outras só pela cor da pele e a sua origem. É engraçado que, brancos, negros, índios, pardos, americanos, coreanos, judeus e alemães...enfim, todos fazem parte de uma mesma espécie, originada de um mesmo ser. Não consigo e, tenho certeza de que nunca conseguirei entender a dor daqueles que sofreram essa época negra da humanidade. Muitos, se tivessem a oportunidade de voltar no tempo e mudar a história fariam diferente. Me pergunto se eu teria essa mesma escolha...
Eis um trecho do livro que gostei muito:
"Se Deus não existir, ninguém cobrará crueldade dos sociopatas nem aliviará a dor dos que eles feriram... Mas, se Ele existir, a justiça poderá ser feita, pois nesse caso, a vida torna-se-à um pequeno texto e a morte, por mais violenta que seja, se converterá apenas numa vírgula, pois o texto continuará a ser escrito na eternidade." (p.150)
Confesso que o final da história foi um pouco tumultuada, mas cada autor tem uma visão diferente e não dá pra agradar 100% do público. Nem por isso deixarei de amar os livros de Cury e nem dizer que a história foi ruim, pois eu amei.
Tirem suas próprias conclusões e Boa leitura!
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