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Mostrando postagens de 2014

Dia de São Valentim

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Apesar do Brasil celebrar o Dia dos Namorados em junho, casais apaixonados da Europa e dos Estados Unidos comemoram o amor em 14 de fevereiro. Esse dia, chamado "Valentine's Day" (ou Dia de São Valentim), é conhecido no mundo todo como "o dia mais romântico do mundo", pois além de ser um dia para apaixonados é também um dia onde se pode expressar amor e amizade pelo outro. Origem do dia dos Namorados A história do Dia de São Valentim remonta ao século III d.c. O Imperador Romano Claudius II proibiu os casamentos, para assim angariar mais soldados para as suas tropas. Um sacerdote da época, bispo São Valentim, desrespeitou este decreto imperial e realizava casamentos.  O segredo foi descoberto e Valentim foi preso, torturado e condenado à morte. Mesmo atrás das grades, o bispo recebeu cartas e flores de pessoas que acreditavam no amor e queriam agradecê-lo por realizar seus casamentos. Também foi no xilindró que Valentim se apaixonou por uma mulher, mesmo sabe

Resenha: A menina que não sabia ler (John Harding)

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O livro é de John Harding e foi uma boa jogada de marketing a editora mudar o título original. A história é sobre Florence e Giles , meio-irmãos que vivem juntos com os criados numa mansão decaída e afastada de tudo e todos.  Florence foi proibida pelo seu tio de nunca aprender a ler, tio esse que ela nem se lembra como é. Claro que isso não a impede de se aventurar na biblioteca proibida.  O que começa com uma história suave, termina um tanto macabra.  Nem tudo é o que parece ser, pois a percepção de uma mente perturbada  pode distorcer a realidade. E Florence fará de tudo para proteger seu irmão, sua biblioteca, seu esconderijo... tudo, até acreditar no que não existe. O Cisne  Foi em abril, embora em meu espírito fosse dezembro,  Que um pássaro ferido foi retirado da escuridão do lago,  As penas brancas brilharam ao sol, e de sua boca escorreu a água negra,  Enquanto por dentro minha voz gritava até pensar que meu coração iria se partir;  Fui eu quem assistiu à

Não desista nunca (Martha Medeiros)

Se você não acreditar naquilo que você é capaz de fazer, quem vai acreditar?  Dizer que existe uma idade certa, tempo certo, local certo, não existe.  Somente quando você estiver convicto daquilo que deseja e esta convicção fizer parte integrante do processo.  Mas quando ocorre este momento? Imagine uma ponte sobre um rio.  Você está em uma margem e seu objetivo está na outra.  Você pensa, raciocina, acredita que a sua realização está lá.  Você atravessa a ponte, abraça o objetivo e não olha para traz.  Estoura a sua ponte.  Pode ser que tenha até dificuldades, mas se você realmente acredita que pode realizá-lo, não perca tempo: vá e faça.  Agora, se você simplesmente não quer ficar nesta margem e não tem um objetivo definido, no momento do estouro, você estará exatamente no meio da ponte.  Já viu alguém no meio de uma ponte na hora da explosão... eu também não.  Realmente não é simples.  Quando você visualizar o seu objetivo e criar a coragem suficiente em r

Filho, amor sem explicação (Nádia Maria)

Ele é o nó no meu cabelo, O esmalte descascado na minha unha, As olheiras no meu rosto. Ele é o carrinho na minha gaveta de roupas, O amassado nas páginas do meu livro, O rasgado no meu caderno de anotações. Ele é o melado no controle remoto,  O canal da televisão,  O filme no DVD. Ele é o farelo no sofá,  As tesouras no alto,  A baba no celular. Ele é o backup no computador,  O mouse escondido, As cadeiras longe da janela. Ele é a marca de mão nos móveis,  O embaçado nos vidros O desfiado nos tecidos. Ele é o ventilador desligado,  A porta do banheiro fechada A gaveta da cômoda aberta. Ele é o coque na minha cabeça, As frutas fora da fruteira, Os panos de prato amarrando os armários. Ele é o meu shampoo cheio de água, A espuma no chão do banheiro, O brinquedo dentro da privada. Ele é o interruptor, as tomadas Os imãs da geladeira, os riscos nos CDs.  Ele é o avião que voa por cima da casa, O trem que apita d

Toda mulher é doida - Martha Medeiros

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Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar o nosso poder de sedução para encontrar the big one, aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá prá ocupar uma vida, não é mesmo? Mas além disso, temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir de vez em quando que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar loura e cafetina, ou sei lá, diga aí uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha. Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fasc

Resenha: A culpa é das estrelas (John Green)

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O livro " A culpa é das estrelas" , de John Green , é um romance que nos faz chorar, como todos desse gênero consegue. A diferença é que os personagens principais têm câncer. Hazel é uma adolescente que convive com o câncer. Suas escolhas não dependem somente dela, mas do que o câncer lhe permite fazer. Os "privilégios do câncer " é tão estreito que, se fosse possível, seriam trocados pelo privilégio de viver um pouco mais. O câncer não é justo, nunca o é.  Pais sendo enterrados pelos filhos é o que, normalmente se espera acontecer. Mas o câncer não permite o curso normal da vida e, o que se vê são pais enterrando seus filhos. E Hazel não suporta ser o Alfa e o Ômega na vida de seus pais. Muitos sofrem sem merecer, como o caso de Hazel e Gus e seus amigos do grupo de apoio. Então, de quem é a culpa? "A culpa, meu caro Bruto, não é de nossas estrelas / Mas de nós mesmos, que consentimos em ser inferiores." ( Shakespeare ) "Estrelas"

Por que você ama quem você ama?

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Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome. Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não tem a maior vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele t

Com o tempo

Ela o conheceu há tempos atrás e, com o tempo, descobriu que não o conhecia. O homem que dizia que a amava, agora estava saindo de casa em busca da felicidade, a felicidade que ele a prometeu no altar. Sem pensar em tudo o que construíram juntos (os filhos, o lar, a convivência), ele decidiu que isso não era o bastante para ele. Ela, sem ser consultada, viu sua vida desmoronar... O desafeto, a falta de carinho, a ausência, as palavras impensadas... atos que se transformaram em marcas, dolorosas e difíceis de esquecer. Ela, transtornada, vive em uma espécie de luto: a morte da idealização da família e do amor eterno. Os amigos dizem que vai passar, a família diz que ela precisa esquecer e, ela, diz que precisa de tempo... Tempo... é o que ela precisa para cuidar do coração ferido. Não que o tempo apague, mas ele deixa as cicatrizes menos visível e, consequentemente, menos dolorosa. Com a separação, ambos perderam muito. Ela perdeu porque ele foi a pessoa que ela m

Resenha: Em busca do sentido da vida (Augusto Cury)

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Ao terminar de ler  O colecionador de lágrimas  de Augusto Cury e descobrir que era o volume um, corri para comprar a continuação, o livro  "Em busca do sentido da vida": "Júlio Verne, um célebre intelectual de seu tempo, vive asfixiado por rotina, fama e conforto. É então que ele descobre a “Lei vital da psiquiatria/psicologia”: uma pessoa só é feliz quando procura irrigar a felicidade dos outros e promover seu bem-estar. Assim, em busca de um sentido existencial, o professor aceita participar de um projeto tecnológico de viajar no tempo. Seu objetivo: Impedir que a Segunda Guerra Mundial aconteça". ( Augusto Cury ) Título bem sugestivo à obra " Em busca do sentido: Um Psicólogo no Campo de Concentração " do escritor e psiquiatra Viktor Frankl que foi prisioneiro de Auschwitz, na época do holocausto e que é citado no livro de Cury. A história prende o leitor, é envolvente e, lendo o livro, confirmei que não há escolha individual em que as conse
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“A vida não é justa. Mas também aprendi que é possível seguir em frente, não importa quanto pareça impossível. Com o tempo, a dor… diminui. Pode ser que não desapareça completamente, mas depois de um tempo não é massacrante.” (Querido John)