Acho que terminei os livros que programei ler nas minhas "férias". Na verdade falta mais um. Porém, ainda tenho quase uma semana "livre".
Falta postar alguns comentários sobre alguns deles. Ainda não o fiz porque os emprestei logo assim que terminei de ler e alguns pontos que marquei são necessários para comentar aqui.
Meu hábito por leitura começou cedo, logo na infância. Apesar de nunca ter sido incentivada, pelo contrário, sempre me atrapalhavam ou me tiravam do meu cantinho da leitura (leia-se cama).
Por diversos motivos adolescentes fui ocupando o meu tempo com coisas muito importantes para a idade (como a falta de verdadeiros amigos, a incompreensão daqueles que deveriam nos apoiar, com o bullying sofrido e realizado e outros diversos motivos que não são necessários comentar aqui.) e a leitura ficou em segundo, talvez em último lugar, o que é mais provável. Além da dificuldade em ler, sentia muitas dores de cabeça, enjoos, por conta da incompreensão debilitada e o amor a leitura foi se tornando em aversão.
Na faculdade era preciso ler muitos livros, mas alguns que não me motivavam. Eu aprendi a ver os livros, e não os lia. As palavras passavam pelos meus olhos, isso era bom porque eu conseguia responder as questões necessárias e fazer resumos, mas não amava o conteúdo. No final, as palavras passavam e não ficavam guardadas na memória.
Depois do casamento, dois empregos, horas extras, cursos, academia, afazeres domésticos, e no final uma gravidez gemelar já não tinha mais tempo para ler e os livros que eu ia comprando estavam empoeirando.
Uma amiga muito querida do trabalho adora ler, ela é uma das bibliófilas. A cada dia eu a observava absorver os livros que eram, no mínimo, um por dia. Com o seu exemplo eu resolvi voltar a ler, até mesmo para ficar um pouco mais calma, menos acelerada. Foi uma ótima decisão. Agora, sempre leio nas horas livres e nas idas e vindas do trabalho.
Acalmei meu coração com o amor à leitura.
Voltei a viver e não só ver as palavras passarem em frente aos meus olhos.
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Por bibliofilia (grego: biblion - livro e philia - amor) entende-se a arte de colecionar livros tendo em vista circunstâncias especiais ligadas à publicação deles, segundo o verbete de Aurélio Buarque de Holanda. No entanto, são essas duas palavras "circunstâncias especiais" que mais despertam dúvida e mais lugar oferecem à divagação.
Popularmente, denominamos de bibliófilo aquele que costumar ler com muita frequência.
João José Alves Dias define um bibliófilo simplesmente como aquele que ama os livros.
[1]Vale ressaltar não confundir bibliofilia com a
bibliomania, que consiste no simples ato de comprar livros, não necessariamente lendo-os. Assim, o bibliófilo o pode ser sem mesmo possuir nenhum livro assim como o bibliomaníaco pode sê-lo sem ler algum.
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